Chequen mi Slide Show

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"Morre lentamente quem não lê, quem não viaja, QUEM NÃO OUVE A MUSICA e quem não acha graça em si mesmo. Morre lentamente quem destroi o seu amor próprio e quem não se deixa ajudar. Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca, não arrisca vestir uma cor nova e não fala com quem não conhece. Morre lentamente quem evita uma paixão e seu redemoinho de emoções, justamente a que resgata o brilho nos olhos, o sorriso nos labios e coração aos tropeços. Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto, para ir atras de um sonho. Morre lentamente quem não se permite, pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos. " (Pablo Neruda)

É.. agora eu vou mesmo!!!
E parece que essa certeza que eu esperei por tanto tempo veio junto com um aperto enorme no meu coração.
É uma sensação meio inexplicavel.
É saber que as oportunidades servem juntamente para que a gente possa aproveitar, e quando elas vem junto com a realização de um sonho, a gente simplesmente agarra com ambas as mãos!
Mas ao mesmo tempo é saber que para agarrar essa coisa com as duas mãos é preciso deixar de seguras as coisas que conquistei nesses meus 20 anos!
Eu deixo tudo aqui,
deixo os lugares,
e nos lugares deixo as pessoas.
Talvez aqui nunca foi o meu lugar,
ou será que agora eu estou pra um lugar que não é o meu lugar...
Dúvidas...
exatamente... é só isso que eu tenho em minha cabeça... muitas dúvidas!!!

?

"Ó pedaço de mim,

ó metade amputada de mim

Leva o que há de ti,

que a saudade dói latejada

É assim como uma fisgada no membro que já perdi"

(Pedaço de Mim - Chico Buarque)

XXX

Sozinha.

as vezes me sinto assim...

Sozinha.

mesmo que rodeada por todos...

mas ainda assim...

Sozinha.

mesmo sabendo que existem pessoas que gostam de mim como eu sou...

mas... como elas podem dizer isso se nem eu mesma sei bem quem eu sou?

Não... eu não sou daquelas pessoas que simplesmente não querem se descrever por, na maioria das vezes, terem medo do que podem descobrir de si mesmos. Eu na verdade queria muito descobrir quem sou eu. Mas cada vez que penso em que sou, encontro um novo eu.

Talvez essa seja a minha essência.

Amo o duvidoso.

Amo o diferente.

Amo o revolucionario.

Amo o que ainda não conheço.

Amo a espectativa de saber o que ainda vou conhecer.

Mas... que bagunça é essa???

Aqui estou novamente a pensar em quem sou...

Procurando me entender...

Procurando entender o vizinho...

E o desconhecido que mora do outro lado da rua!

E nesse conflito... continuo aqui...

assim...

Sozinha.

Loucura

Em versos revelo afetos

Construo palavras sem nexo

Perdidas no sombrio de mim

Demônios e feras libero

Inquietos sentidos escrevo

Perdida no vazio do peito

Meus dedos percorrem caminhos

Meus olhos se fixam no nada

Meus pensamentos fluem assim

Em palavras transformo o som

Da voz infinita que sussurra insistente

Desejos guardados nesse estranho em mim

Meus movimentos internos intensos

Assustam-me a todo pensar

Grito o som dos loucos- prisioneiros sem grades

Procuro um canto escuro

Que cale a voz desse estranho

Me liberte do outro-demônio

Nos versos revela-se o louco

Tatuado nas minhas entranhas

Devorando cada pedaço de mim.

Soraia Maria Lopes Martins

Os Ombros Suportam o Mundo

Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.
Em vão mulheres batem à porta, não abrirás.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se,
mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.
És todo certeza, já não sabes sofrer.
E nada esperas de teus amigos.
Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?
Teu ombros suportam o mundo
e ele não pesa mais que a mão de uma criança.
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios
provam apenas que a vida prossegue
e nem todos se libertaram ainda.
Alguns, achando bárbaro o espetáculo,
prefeririam (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo em que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação.

Carlos Drummond de Andrade

Lugares...

"E quando alí retornarmos

Verás que nunca fomos

Pois o lugar onde estamos

O lugar onde estaremos

É sempre o lugar que somos"

(Ana Miranda é escritora, autora de Boca do Inferno, Desmundo, Amrik, Dias & dias, entre outros livros. www.anamirandaliteratura.hpgvip.com.br)

Li isso hoje na Caros Amigos, e me marcou.

O fato de voltar pra Aracaju, me fez voltar a minha casa. E me fez perceber também que hoje eu já me sinto em casa em muitos outros lugares também.

Em cada lugar que passo vejo os detalhes, aproveito as belezas, e tento guardar tudo do meu jeito.

Agora estou indo pra uma nova casa, uma nova cidade, um novo país!

Um país que também vai se tornar minha casa! (espero!)

***Foto do antigo blog de Ton - O pôr-do-sol em Aracaju

Sou doida mesmo e daí ???!?!?!?!??

Eu não sou bonita,

Eu não tenho uma banda,

Eu não tenho um carro,

E meu dinheiro é contado.

Não sou uma guria da moda

Com cabelo estiloso

E futilidade na testa.

Posso ser a menina mais legal do mundo em uma segunda-feira

E a mais sem graça do universo na terça-feira seguinte.

Na quarta eu posso conversar horrores com você e até dizer que te amo.

E na quinta eu posso te dar um "oi", e talvez um "td bem", mas n se esqueça que eu ainda amo você !!!

Em um segundo eu sou a pessoa mais grossa e rude

No outro a pessoa mais amável do universo.

Eu não falo inglês,

Nem francês,

Nem alemão.

Eu acredito em você,

E em tudo o que você falar.

Eu não sou um exemplo de pessoa.

Eu defendo o que acredito.

Eu amo.

Com todas as minhas forças.

Por isso tudo... muitas pessoas me chamam de doida.

O que eu posso dizer???